A inteligência emocional se subdivide em dois pilares fundamentais, eu comigo mesmo(1) e eu com o outro(2).
O primeiro pilar da inteligência emocional (1) é a capacidade de reconhecer, entender e gerenciar a nos mesmos acessando o sentimentos certo, na intensidade certa e no momento certo e tirando o nosso melhor independente da situação.
Por exemplo você no seu trabalho, num momento desafiador, sob pressão. É necessário inteligência emocional para agir com eficiência num cenário como esse, do contrário qualquer conflito é motivo de desentendimentos que não se resolvem, mas se acumulam. A falta de inteligência emocional pode atrapalhar suas relações e responsabilidades, pois você não consegue se sentir bem, pode deixar o ambiente pesado e impedir que você execute sua tarefa resultando em preocupação, ansiedade e medo.
O segundo pilar da inteligência emocional (2) é a capacidade de acessar o sentimento certo, na intensidade certa e no momento certo e tirar o melhor de nós, do grupo, independente da situação.
Por exemplo, um momento profissional junto com outros colegas, em uma cobrança do patrão por algum erro ou até em um elogio, como você reage em situações como estas? Ou até mesmo em família, você sabe colocar limites, sabe dizer não? Sabe elogiar e participar dos momentos em família como na hora de almoçar ou sempre quer fazer do seu jeito? Como você se comporta independente da situação ou dos outros familiares?
A falta de inteligência emocional em família pode gerar comparação, inveja, raiva e resultar em brigas e sentimento de rejeição.
Em uma família saudável os limites impostos começam de cima para baixo, dos pais para os filhos, assim como obedecemos a Palavra de Deus, Ele é nosso Pai perfeito e podemos ser filhos amados se nos comportarmos de acordo com sua Palavra.
A combinação dos dois pilares da inteligência emocional é a base de uma liderança sólida e produz uma vida equilibrada e em constante progresso em todas as áreas, como por exemplo, espiritual, conjugal, profissional e financeira…
Ter a inteligência emocional bem desenvolvida é a garantia de não se comportar como vítima reclamando da situação e dos outros, mas encontrar possíveis soluções ao invés de focar no problema. E também, ao mesmo tempo, saber fazer perguntas, direcionar e colocar limites corretamente diante do comportamento de vitimização de um colega profissional ou membro familiar.
Uma boa pergunta sempre é o caminho certo para abrir os olhos de quem você ama, pois ela permite que o outro chegue a conclusão a partir do pensar dele e não de uma imposição sua.
Vitimização é um termo usado para representar o comportamento disfuncional de alguém que se vê incapaz e por isso põe a culpa no outro ou em alguma circunstância e não tenta dar o melhor com aquilo que tem hoje.
As habilidades da Inteligência Emocional
O conceito de inteligência emocional, popularizado pelo psicólogo Daniel Goleman, destaca a importância das habilidades emocionais em diversas áreas da vida, incluindo relacionamentos, trabalho e saúde mental.
Um dos principais componentes da inteligência emocional é a autoconsciência, que envolve a habilidade de identificar e compreender nossas emoções e como elas afetam nossos pensamentos e comportamentos. Quando somos autoconscientes, conseguimos reagir de maneira mais ponderada às situações, em vez de reagir impulsivamente.
A autoconsciência é uma habilidade que trabalho bastante com meus pacientes em atendimento, utilizando o mindfullness por exemplo, e através de exercícios de alto impacto emocional, dinâmicas e principalmente, perguntas bem feitas utilizando conduta emocional.
A falta de autoconsciência produz um padrão de comportamento tóxico, reativo. Essas pessoas com baixa autoconsciência não tem a habilidade emocional de abrir uma janela mental de compreensão/interpretação e tomar atitudes conscientes e funcionais apesar do cenário, mas reagem inesperadamente e machucam a si mesmas e às pessoas a sua volta também.
Outra habilidade emocional importante é a autorregulação, que se refere à capacidade de controlar nossas emoções e comportamentos. Isso significa ser capaz de gerenciar o estresse, a frustração e a raiva, respondendo de forma construtiva em vez de reativa.
A autorregulação nos ajuda a manter a calma em situações desafiadoras e tomar decisões mais racionais com a dose emocional saudável.
A empatia, por sua vez, é a habilidade de entender e compartilhar os sentimentos dos outros.
Ser empático nos permite construir relacionamentos mais profundos e significativos, pois nos ajuda a nos conectar com as experiências e emoções alheias. Essa habilidade é especialmente valiosa em ambientes de trabalho, onde a colaboração e a comunicação eficaz são essenciais.
Por fim, a inteligência emocional também envolve habilidades sociais, que são fundamentais para interagir de maneira eficaz com os outros. Isso inclui a capacidade de se comunicar claramente, resolver conflitos e inspirar e motivar pessoas ao nosso redor.
Desenvolver a inteligência emocional é um processo contínuo, tem que ser uma jornada, que traz benefícios significativos para a vida pessoal e profissional.
Eu sempre repito aos meus pacientes, continue a jornada e falo isso porque o ser humano, tem o péssimo costume de não querer mudanças e quando tudo está melhorando ele dá um jeito para piorar de novo!
Se você começar uma jornada de desenvolvimento pessoal, nunca mais pare!
Ao aprimorar nossa capacidade de entender e gerenciar emoções, podemos melhorar nossos relacionamentos, aumentar nossa resiliência e promover um ambiente mais harmonioso e produtivo.
Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a inteligência emocional se torna uma habilidade cada dia mais essencial para o sucesso e o bem-estar.
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Deixe um pequeno comentário se você concorda que Inteligência Emocional é fundamental para uma vida de qualidade.
Com carinho, Markony.
